Tarifa de 50% de Trump ao Brasil: Setores estratégicos tem isenção da tarifa

Tarifa de 50% de Trump ao Brasil: Setores estratégicos tem isenção da tarifa

O governo dos Estados Unidos, sob o presidente Donald Trump, impôs uma tarifa adicional de 40% sobre produtos brasileiros, elevando a taxação total para 50%. A medida, anunciada em 30 de julho de 2025, no entanto, veio acompanhada de uma lista de 694 itens de exceção, poupando setores cruciais da economia brasileira.

A isenção estratégica mostra que a decisão de Trump não foi indiscriminada, mas focou em mitigar impactos em áreas vitais tanto para o Brasil quanto para a própria cadeia de suprimentos americana.

Produtos Isentos da Tarifa

A lista de exceções abrange uma vasta gama de produtos, com destaque para setores-chave da pauta de exportação brasileira:

  • Indústria Aeronáutica: Aeronaves e insumos, como aviões da Embraer e peças de reposição (pneus, motores e turbinas).
  • Mineração e Metais: Produtos de ferro, aço, alumínio e cobre, além de minérios como ferro e estanho.
  • Energia: Carvão, gás natural, petróleo e derivados.
  • Agronegócio e Alimentos: Suco e polpa de laranja, castanha-do-brasil e fertilizantes.
  • Outros: Madeira e matérias-primas para a construção civil.

A ordem executiva de Trump foi justificada com alegações de ameaças à segurança nacional, economia e política externa dos EUA, mas a medida é vista como uma tentativa de politizar o comércio. Acusações de violações à liberdade de expressão e perseguições políticas, como as envolvendo o ministro Alexandre de Moraes e o ex-presidente Jair Bolsonaro, são interpretadas como pretextos para o protecionismo econômico.

Diante desse cenário, a seletividade das tarifas se torna um ponto estratégico para o Brasil. Em vez de um bloqueio total, a medida pode impulsionar o país a acelerar a diversificação de mercados, buscando novos parceiros comerciais. Países como a China, Índia e a União Europeia, que já são grandes interessados em commodities e manufaturados brasileiros, podem ganhar ainda mais relevância. Essa situação oferece uma oportunidade para o Brasil reafirmar sua autonomia e fortalecer sua soberania econômica.

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