Petróleo dispara 5% após EUA sancionarem empresas de energia da Rússia
Os preços do petróleo registraram uma forte alta de aproximadamente 5% nesta quinta-feira (23), atingindo o maior valor das últimas duas semanas. A subida foi uma reação direta à decisão dos Estados Unidos de impor sanções às gigantes russas de energia, Rosneft e Lukoil, como resposta à continuidade da guerra na Ucrânia.
O petróleo tipo Brent fechou em alta de US$ 3,40 (5,4%), cotado a US$ 65,99 por barril. Já o petróleo West Texas Intermediate (WTI), referência nos EUA, subiu US$ 3,29 (5,6%), fechando a $61,79. Este foi o maior ganho percentual diário para ambos os contratos desde meados de junho.
A medida norte-americana gerou incerteza no mercado global, levando grandes compradores de petróleo russo, como China e Índia, a reavaliar suas importações para evitar serem excluídos do sistema bancário ocidental.
Analistas preveem que a retirada de parte do óleo russo do mercado — a Rússia foi o segundo maior produtor mundial em 2024 — pode ser significativa o suficiente para criar um déficit na oferta global no próximo ano.
Além do petróleo bruto, os futuros do diesel nos EUA também dispararam, com um salto de quase 7%, refletindo a pressão sobre os produtos refinados.


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