Moraes mantém prisão domiciliar de Bolsonaro e cita risco de fuga após a condenação
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou um pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro e decidiu manter a sua prisão domiciliar. Na decisão, Moraes argumentou que a medida é necessária para garantir a ordem pública e a aplicação da lei penal, citando um “risco de fuga” após a condenação de Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado.
A defesa do ex-presidente havia solicitado o fim da prisão domiciliar no mês passado, argumentando que a medida foi imposta no âmbito de um inquérito no qual Bolsonaro não chegou a ser denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR).
No entanto, o ministro do STF destacou que a prisão domiciliar foi decretada após o descumprimento de outras medidas cautelares e que o cenário atual, com a condenação de Bolsonaro a mais de 27 anos de prisão, reforça a necessidade de manter a restrição.
“A garantia da ordem pública e a necessidade de assegurar a integral aplicação da lei penal justificam a manutenção da prisão domiciliar e demais cautelares”, afirmou Moraes no documento. A defesa de Bolsonaro ainda não se manifestou sobre a decisão.


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