Moraes dá 24 horas para polícia explicar demora em retorno de Bolsonaro
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que a Polícia Penal do Distrito Federal explique, em um prazo de 24 horas, por que não houve o transporte imediato do ex-presidente Jair Bolsonaro após sua liberação médica no último domingo (14).
Em sua decisão, Moraes solicitou um relatório detalhado sobre a escolta, incluindo informações sobre o veículo utilizado, os agentes que o acompanharam durante a estadia no hospital DF Star e o motivo da demora no retorno à residência.
Bolsonaro, que foi ao hospital para remover lesões de pele, recebeu alta médica às 14h de domingo, mas chegou à sua casa, onde cumpre prisão domiciliar, somente 25 minutos depois. Ele havia sido internado por volta das 8h da manhã.
A ida ao hospital foi a primeira vez que o ex-presidente deixou a prisão domiciliar desde que foi condenado pela Primeira Turma do STF a 27 anos e três meses de prisão. Bolsonaro está sob prisão domiciliar desde 4 de agosto, após o descumprimento de medidas cautelares impostas pela Suprema Corte. Durante o procedimento, ele foi acompanhado pelos filhos, Carlos e Jair Renan Bolsonaro, além de seguranças e policiais penais.


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