Homem é preso ao agredir bebê de 4 meses em achando ser “Bebê reborn” em BH”
Um caso de extrema violência chocou a região da Savassi, em Belo Horizonte, na noite de quinta-feira (5). Um homem de 33 anos foi detido após agredir uma bebê de apenas quatro meses de idade, causando indignação entre os presentes no local. O incidente ocorreu por volta das 20h30, em frente a um food truck na Praça da Savassi.
De acordo com o relato da mãe à Polícia Militar, o agressor, que estava na fila do estabelecimento, começou a interagir com a criança de forma estranha. Em determinado momento, questionou ao pai se se tratava de um “bebê reborn” – bonecas hiper-realistas. Mesmo após a negativa dos pais, o homem insistiu na ideia e, sem motivo aparente, desferiu um tapa na cabeça da bebê, causando um inchaço atrás da orelha direita.
Testemunhas que presenciaram a cena imediatamente intervieram, contendo o agressor até a chegada dos policiais. A criança foi levada às pressas para o Hospital João XXIII, onde permanece em observação. Médicos alertaram para os riscos de uma agressão dessa natureza em um bebê tão novo, especialmente por atingir uma região sensível como a cabeça.
Na delegacia, o homem confessou o ato, mas apresentou justificativas incoerentes. Alegou que a mãe da criança estaria tentando furar a fila do food truck – versão descartada pelas testemunhas. Também afirmou fazer uso de medicamentos controlados e ter consumido álcool, embora os policiais tenham registrado que ele não apresentava sinais claros de embriaguez.
Após passar por atendimento médico na UPA Centro-Sul por escoriações sofridas durante a contenção popular, o agressor foi encaminhado à Delegacia de Plantão de Atendimento à Mulher, à Criança e ao Adolescente. Ele responderá por lesão corporal e maus-tratos contra criança. O caso segue sob investigação para apurar se o homem possui histórico de distúrbios psicológicos ou outros antecedentes criminais.
A delegada responsável pelo caso destacou a gravidade da agressão e afirmou que o Ministério Público já foi acionado. Enquanto isso, a família da bebê recebe acompanhamento psicossocial e aguarda os resultados dos exames para descartar sequelas mais graves.


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