Frota militar dos EUA recua no Caribe por causa de furacão em meio à tensão com Venezuela

Frota militar dos EUA recua no Caribe por causa de furacão em meio à tensão com Venezuela

A frota naval dos Estados Unidos, que havia sido deslocada para a região do Caribe em uma operação antinarcotráfico, foi forçada a retornar prematuramente à sua base em Norfolk, no estado da Virgínia, devido à ameaça representada pelo avanço do furacão Erin. A tempestade, que atingiu a categoria 5, levou ao recuo preventivo de todo o contingente para evitar danos.

O Grupo Anfíbio de Prontidão Iwo Jima, composto por três navios de assalto anfíbio — USS Iwo Jima, USS Fort Lauderdale e USS San Antonio — e transportando 4.500 fuzileiros navais, havia partido de Norfolk há apenas cinco dias. A operação, sob o comando do U.S. Southern Command, também incluía contratorpedeiros, um submarino nuclear e aeronaves de patrulha, configurando um aparato militar robusto.

Segundo o Serviço Nacional de Meteorologia dos EUA, o furacão Erin deve atingir a costa da Virgínia com ventos intensos, o que justificou a decisão de recolher os navios que na última terça-feira (19) se encontravam próximos às Bahamas.

A mobilização militar, ordenada pelo presidente Donald Trump para combater cartéis de drogas, foi vista por analistas como uma demonstração de força incomum para esse tipo de missão, elevando as tensões diplomáticas com a Venezuela. Não há confirmação se a frota chegou a se aproximar da costa venezuelana antes de iniciar seu retorno.

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