EUA dobram recompensa por Maduro e o acusam de ligação com o Narcotráfico
Os Estados Unidos aumentaram a recompensa por informações que levem à prisão do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, para US$ 50 milhões. O novo valor dobra a recompensa anterior, de US$ 25 milhões.
A procuradora-geral dos EUA, Pam Bondi, acusou Maduro de atuar em conluio com organizações criminosas como o Cartel de Sinaloa, do México, e a gangue venezuelana Tren de Aragua, em um vídeo publicado na rede social X. No entanto, Bondi não apresentou provas públicas para sustentar as acusações. O Ministério da Informação da Venezuela ainda não se pronunciou oficialmente sobre as declarações.
Essa tensão se intensifica em meio à contestação internacional das eleições presidenciais venezuelanas de 2024, nas quais Maduro foi declarado vencedor, apesar de observadores e da oposição alegarem irregularidades e falta de transparência.
A medida do governo americano é mais um episódio na deterioração das relações entre os dois países. Além da recompensa, Maduro enfrenta sanções econômicas e uma ordem de captura emitida pelos EUA, que não o reconhecem como presidente legítimo da Venezuela.


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