EUA enviam Navios para a Venezuela, e Maduro mobiliza 4,5 milhões de milicianos
A tensão entre os Estados Unidos e a Venezuela atingiu um novo e perigoso patamar com o envio de três navios de guerra americanos para a costa venezuelana, uma ação que o governo de Nicolás Maduro respondeu com a mobilização de 4,5 milhões de milicianos. A escalada militar e diplomática eleva o risco de um confronto direto na região.
O governo de Donald Trump confirmou que os destróieres USS Gravely, USS Jason Dunham e USS Sampson, equipados com mísseis, além de aeronaves de espionagem e submarinos, serão deslocados nos próximos dias. Oficialmente, a missão é parte de uma operação ampliada de combate ao narcotráfico, mas a Casa Branca endureceu o discurso, com a secretária de imprensa, Karoline Leavitt, chamando o governo venezuelano de “cartel narcoterrorista” e Maduro de “fugitivo”.
Em resposta direta à “renovada ameaça”, Maduro anunciou a ativação de suas milícias para “garantir a cobertura de todo o território nacional” e suspendeu todas as atividades aéreas no país, incluindo o uso de drones, por 30 dias.
A crise se aprofunda enquanto a pressão diplomática e financeira aumenta. No início do mês, Trump dobrou a recompensa pela captura de Maduro para US$ 50 milhões. O envio de uma força naval com capacidade de ataque, somado à mobilização em massa da Venezuela, coloca a segurança do Caribe e da América Latina em um estado de alerta máximo.


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