Brasileiro descobre que Santo Sudário estava sobre escultura e não em corpo de Jesus

Brasileiro descobre que Santo Sudário estava sobre escultura e não em corpo de Jesus

Novas análises digitais em 3D estão levantando sérias dúvidas sobre a autenticidade do Santo Sudário de Turim, o tecido que muitos acreditam ter envolvido o corpo de Jesus após a crucificação. De acordo com um estudo recente, a imagem impressa no Sudário não corresponde à forma de um corpo humano real, mas sim à de uma escultura em baixo-relevo.

A pesquisa, publicada em 28 de julho de 2025 na revista Archaeometry, foi realizada pelo designer digital 3D brasileiro Cícero Moraes, reconhecido por seu trabalho em reconstruções faciais históricas. Utilizando um software de modelagem avançada, Moraes comparou o caimento de um tecido sobre um corpo humano e sobre um relevo esculpido. Os resultados mostraram inconsistências significativas entre a imagem no Sudário e a forma como um tecido se comportaria sobre uma figura tridimensional, o que sugere ser improvável que a relíquia seja uma impressão direta de um corpo sepultado.

O Santo Sudário de Turim é uma das relíquias mais controversas do mundo. Ele foi revelado pela primeira vez na década de 1380, sendo apresentado como o tecido usado para envolver o corpo de Cristo. Sua existência foi registrada em 1359, quando estava sob a posse do cavaleiro Geoffroi de Charny.

Desde sua aparição, o Sudário tem sido alvo de debates. Quando foi exibido pela primeira vez, foi denunciado como falso pelo Bispo de Troyes. A nova pesquisa de Cícero Moraes adiciona um novo e importante capítulo a essa discussão secular, utilizando a tecnologia para questionar a origem e a formação da imagem que há séculos intriga crentes e céticos.

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