Amazonas confirma mais de 3,5 Mil casos de Dengue em 2025
O Amazonas registrou 3.520 casos confirmados de dengue em 2025, de acordo com dados da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas Dr. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP). Este número faz parte de um total maior de 12.769 casos suspeitos de arboviroses notificados no estado desde o início do ano.
Outras Arboviroses e Óbitos
Além da dengue, o boletim da FVS-RCP indica a confirmação de 98 casos de chikungunya, 57 de febre de Mayaro e 13 de zika. Não houve registro de casos de febre Oropouche até o momento. Infelizmente, duas mortes por dengue foram confirmadas. Os dados são provenientes do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) e do Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL).
Municípios com Maior Incidência
Os municípios com o maior número de notificações de arboviroses entre 1º de janeiro e 17 de julho são:
- Manaus (2.636 casos)
- Jutaí (940)
- Atalaia do Norte (907)
- Envira (852)
- Eirunepé (783)
- Guajará (695)
- Tefé (679)
- Ipixuna (647)
- Tabatinga (605)
- Benjamin Constant (504)
- Manacapuru (440)
- Presidente Figueiredo (387)
Recomendações e Medidas Preventivas
A Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM) orienta que os casos leves de dengue sejam tratados nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), enquanto os casos graves devem procurar atendimento imediato em unidades de urgência e emergência. Sinais de dengue grave incluem alterações na pressão arterial, dor abdominal intensa e sinais de hemorragia, como sangramento nas gengivas ou nos olhos.
A FVS-RCP reitera que a principal forma de prevenção das arboviroses é a eliminação dos focos do mosquito Aedes aegypti, vetor da dengue, chikungunya e zika. Isso inclui ações como evitar o acúmulo de água parada em quintais, caixas d’água e lixo. Para a febre Oropouche, as medidas adicionais incluem evitar áreas de mata ou ribeirinhas entre 9h e 16h, manter a limpeza de propriedades e usar repelente.
Atualmente, 44 municípios do Amazonas oferecem a vacinação contra a dengue para crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, como uma medida complementar de proteção.


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