Mulher é presa ao tentar ingressar drogas e lâmina em presídio de Santa Catarina usando cavidade corporal
Uma tentativa de contrabando em um presídio catarinense foi frustrada por um escâner corporal de alta tecnologia. A visita, que tentava entrar no Presídio Regional de Criciúma, foi flagrada pelo equipamento com 9 gramas de maconha e uma perigosa lâmina diamantada escondidas em seu corpo.
O caso ganhou contornos dramáticos quando a mulher precisou ser submetida a duas cirurgias no Hospital São José para remoção dos objetos. Na primeira intervenção, realizada em 31 de maio, os médicos retiraram os entorpecentes.
A Secretaria de Administração Prisional de Santa Catarina destacou que este é o terceiro caso do tipo registrado neste ano no estado, todos descobertos graças aos scanners corporais instalados em todas as unidades prisionais. A tecnologia, que faz radiografias detalhadas dos visitantes, vem sendo fundamental para coibir a entrada de ilícitos no sistema carcerário.
A Polícia Civil assumiu as investigações e apura possíveis conexões da detida com facções criminosas que atuam dentro do presídio. A mulher responderá por introdução de objetos proibidos em estabelecimento prisional e tráfico de drogas, crimes que podem render pena de até oito anos de prisão.
Autoridades penitenciárias alertam que a prática de ocultar objetos em cavidades corporais coloca em risco a vida dos visitantes, exigindo muitas vezes intervenções médicas de emergência. Desde 2023, quando os scanners foram instalados em Santa Catarina, mais de 20 tentativas semelhantes foram frustradas em todo o estado.
O diretor do presídio afirmou que a detida estava visitando um apenado com quem mantém relacionamento amoroso. Ele será transferido para a ala de alta segurança da unidade enquanto as investigações prosseguem. A Secretaria de Segurança Pública reforçou que continuará investindo em tecnologia para combater o crime organizado dentro do sistema prisional.

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